O argumento dedutivo é uma forma de raciocínio que parte de uma verdade universal e chega a uma verdade singular. É a aplicação da mais pura lógica.
Este raciocínio é válido quando suas premissas são verdadeiras. Então, consequentemente, a conclusão também será.
Este raciocínio é válido quando suas premissas são verdadeiras. Então, consequentemente, a conclusão também será.
ESTÉRIL
Falando parece mais complicado do que mostrando. Na verdade os argumentos dedutivos são extremamente simples. Abaixo um exemplo.“Todos os que gostam de blues são gente boa.
Você gosta de blues.
Logo, você é gente boa.”
Simples, não? Duas premissas verdadeiras geram uma conclusão verdadeira.
A grande crítica ao argumento dedutivo é que ele é estéril. Em outras palavras: Ele não cria nenhum conhecimento novo.
A conclusão já está contida nas premissas e nunca vai além delas.
Purgatory Under New Management é como um argumento dedutivo. É completamente estéril e incapaz de apresentar qualquer tipo de novidade.
Isso seria brilhante. Black Sabbath é genial e se eu tivesse uma banda ficaria feliz com essa comparação.
Infelizmente o Goatess escorrega nesse ponto. O excesso de semelhança transpira certa falta de criatividade, ainda mais evidente pela falta de momentos marcantes. Todas as músicas se parecem e no fim das contas você ouve tudo com a sensação de não ter ouvido nada.
Outro ponto é o tamanho das músicas. Elas são exageradamente longas para o conteúdo oferecido, com muitas repetições e muitas voltas. Faltou o produtor dar uma resumida, afinal, escrever é humano e editar é divino, como Stephen King já dizia.
Cairia bem uma tesoura nos momentos mais maçantes. Esse disco seria muito melhor se tivesse 45 minutos, ao invés dos mais de 60, divididos em apenas oito músicas.
Good Moaning, Shadowland, e Moth to Flame. Elas tinham tudo para serem grandes destaques se não enjoassem o ouvinte com o tamanho exagerado.
Confesso que achei o título das músicas engraçados, Good Moaning foi bem sacado (trata-se de um trocadilho em inglês, “good morning” seria “bom dia”, mas o “a” no lugar do “r” transforma o título em “bom gemido”).
Infelizmente a criatividade dos títulos ficou só nisso e não se transcendeu até as composições.
Para finalizar, terminarei como comecei. Volto aos argumentos dedutivos e encerrarei esse texto com um último exemplo:
Black Sabbath é genial. Goatess é parecido com Black Sabbath. Logo, Goatess parece genial.
Concorda? A lógica me parece certa. Se você acha que a conclusão não faz sentido, ache o erro nas premissas.
A grande crítica ao argumento dedutivo é que ele é estéril. Em outras palavras: Ele não cria nenhum conhecimento novo.
A conclusão já está contida nas premissas e nunca vai além delas.
Purgatory Under New Management é como um argumento dedutivo. É completamente estéril e incapaz de apresentar qualquer tipo de novidade.
GOATESS SABBATH
O vocal estridente de Christian Linderson em conjunto com a atmosfera lenta e arrastada, não deixará dúvidas... Você se sentirá em alguma digressão mental ouvindo Black Sabbath com Ozzy nos vocais.Isso seria brilhante. Black Sabbath é genial e se eu tivesse uma banda ficaria feliz com essa comparação.
Infelizmente o Goatess escorrega nesse ponto. O excesso de semelhança transpira certa falta de criatividade, ainda mais evidente pela falta de momentos marcantes. Todas as músicas se parecem e no fim das contas você ouve tudo com a sensação de não ter ouvido nada.
Outro ponto é o tamanho das músicas. Elas são exageradamente longas para o conteúdo oferecido, com muitas repetições e muitas voltas. Faltou o produtor dar uma resumida, afinal, escrever é humano e editar é divino, como Stephen King já dizia.
Cairia bem uma tesoura nos momentos mais maçantes. Esse disco seria muito melhor se tivesse 45 minutos, ao invés dos mais de 60, divididos em apenas oito músicas.
Good Moaning, Shadowland, e Moth to Flame. Elas tinham tudo para serem grandes destaques se não enjoassem o ouvinte com o tamanho exagerado.
O ERRO
O Goatess tem acertos. A linha psicodélica adotada é interessante, transformando o doom metal em um stoner. Wrath of God soube explorar bem esse lado e é a melhor parte de Purgatory Under New Management.Confesso que achei o título das músicas engraçados, Good Moaning foi bem sacado (trata-se de um trocadilho em inglês, “good morning” seria “bom dia”, mas o “a” no lugar do “r” transforma o título em “bom gemido”).
Infelizmente a criatividade dos títulos ficou só nisso e não se transcendeu até as composições.
Para finalizar, terminarei como comecei. Volto aos argumentos dedutivos e encerrarei esse texto com um último exemplo:
Black Sabbath é genial. Goatess é parecido com Black Sabbath. Logo, Goatess parece genial.
Concorda? A lógica me parece certa. Se você acha que a conclusão não faz sentido, ache o erro nas premissas.
“You got to believe me baby, magic you will see; things you would not believe. I am a wizard.”
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FICHA TÉCNICA:
Artista: Goatess
Ano: 2016
Álbum: Purgatory Under New Management
Gênero: Doom Metal / Stoner Metal
País: Suécia
Integrantes: Christian Linderson (vocal), Findus (baixo), Kenta (bateria), Niklas (guitarra).
MÚSICAS:
1 - Moth to Flame
2 - Purgatory Under New Management
3 - Murphy Was an Optimist
4 - Crocodilians and Other Creepy Crawling Shhh…
5 - Shadowland
6 - Silent War
7 - Wrath of God
8 - Good Moaning
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FICHA TÉCNICA:
Artista: Goatess
Ano: 2016
Álbum: Purgatory Under New Management
Gênero: Doom Metal / Stoner Metal
País: Suécia
Integrantes: Christian Linderson (vocal), Findus (baixo), Kenta (bateria), Niklas (guitarra).
MÚSICAS:
1 - Moth to Flame
2 - Purgatory Under New Management
3 - Murphy Was an Optimist
4 - Crocodilians and Other Creepy Crawling Shhh…
5 - Shadowland
6 - Silent War
7 - Wrath of God
8 - Good Moaning
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