David Bowie, as estrelas não são mais as mesmas...


Escrever nessa sessão do blog nunca é fácil, muito menos prazeroso. Mas é um simples relato e homenagem que deixo aqui, para músicos que de alguma forma influenciaram minha juventude, formação, pensamentos, ideias e ideais...

Agora, escrever sobre David Bowie é uma tarefa de fato ingrata. Consolidar tudo o que ele representou em poucos parágrafos é inviável. O camaleão e a síntese são antíteses, é uma tarefa quase tão ingrata como ter que resumir a história do pop em uma postagem no Twitter.

O jornalista Ivan Finotti, escreveu para a Folha de São Paulo (clique aqui para ver o texto completo, vale a pena), um parágrafo brilhante sobre o que Bowie representou.
“Gostar de uma ou outra fase de Bowie definia cada pessoa. Os fãs de Ashes to Ashes eram os mais filosóficos, os de Ziggy Stardust se reconheciam na esquisitice, os loucos por Modern Love queriam se apaixonar, os fãs de Golden Years, talvez só se divertir.”

Bowie foi pop, foi rock, foi glam, foi soul, foi eletrônico, foi ao espaço, voltou, foi de novo, não voltou mais.
Bowie foi multimídia, antes mesmo de o termo existir. Bowie foi o ser, e o não ser. Humano, demasiado humano, Ziggy, demasiado Ziggy. Inquieto e inquietante.
Bowie criou personagens e foi um personagem. Foi o herói que levou o amor ao muro de Berlim.

Há um fim até para aqueles que são infinitos. E após 18 meses lutando contra um câncer de fígado, David Bowie resolveu viajar em definitivo para o espaço. Deixou como legado seu recém-lançado Blackstar, seu réquiem.

E agora que anoiteceu, olhe para o céu e note... Você já reparou que as estrelas estão diferentes?

+ (08/01/1947 - 10/01/2016) +

Quem usa o Google Plus?

Sobre o Unknown

Depois de anos de estudo e dedicação à engenharia, percebi que era tudo um grande pé no saco. Joguei as coisas pro ar e fui para a ilha de Balboa (pode procurar no Google, ela existe!). Agora fico deitado na rede e ouço rock o dia todo.

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