Ah, o Kadavar e minha eterna relação problemática com eles...
Quando, em 2012, os alemães chegaram com o homônimo Kadavar, o frenesi foi grande: Álbum do ano, melhor banda, revelação, gênios, mitos, etc...
Ouvi ansiosamente o som dos caras e não foi nada disso. Não passou de um Black Sabbath genérico e reciclado. Um disco ok e nada mais.
Em 2013 saiu o Abra Kadavar, mas passei.
Depois, em 2015, veio Berlin. Legal? Legal. Tudo o que dizem? Não.
Foi um álbum ligeiramente melhor do que o trabalho de estreia, ainda assim não me causou grande comoção.
Os caras do Kadavar mandaram muito bem, mas a compressão errada da gravação me desanimou total.
Quando, em 2012, os alemães chegaram com o homônimo Kadavar, o frenesi foi grande: Álbum do ano, melhor banda, revelação, gênios, mitos, etc...
Ouvi ansiosamente o som dos caras e não foi nada disso. Não passou de um Black Sabbath genérico e reciclado. Um disco ok e nada mais.
A SEGUNDA CHANCE
A segunda chance veio, pois sou um cara muito bondoso.Em 2013 saiu o Abra Kadavar, mas passei.
Depois, em 2015, veio Berlin. Legal? Legal. Tudo o que dizem? Não.
Foi um álbum ligeiramente melhor do que o trabalho de estreia, ainda assim não me causou grande comoção.
Os caras do Kadavar mandaram muito bem, mas a compressão errada da gravação me desanimou total.
“Eu estava prestes a desistir do Kadavar. Foram duas chances, e nas duas me decepcionei. O calcanhar de Aquiles era a gravação em péssima qualidade e compressão absurda. Mas graças ao deus metal, não desisti deles.”
A TERCEIRA CHANCE
Eu sou brasileiro e não desisto nunca.Lutar sempre! Desistir Jamais! |
O ano: 2017.
O país: Alemanha.
O álbum: Rough Times.
Abaixo uma transcrição da minha mente, em tempo real durante a primeira audição.
Isso aí... Som novo do Kadavar, e lá vamos nós fazer aquela força, ouvir uma bagaça medíocre, e depois encostar o disco na prateleira para tomar pó.
Eita. Peraí.
Não é que esse som tá legal? Calma que vou ouvir de novo, eu devo estar alucinando.
Mais uma vez.
Outra.
Tribulatioooon natiooon, tribulatioooon natiooon, tribulatioooon natiooon (loop infinito).
Resumo: Curti a parada!
Em Rough Times, o Kadavar acertou na mixagem e, o mais importante, ganhou uma identidade e variabilidade que faltou em outros carnavais.
Sem músicas longas e enrolações de dar sono. As canções são concisas, vão direto ao ponto, e estão muito bem escritas.
A abertura com Rough Times já impõe muito respeito, em uma pegada bem heavy psych (ou acid rock, stoner rock, seja lá o termo que preferir).
Die Baby Die é um hino raivoso, não deixe de ver o clipe!
Vampires é interessante, por quebrar bem a intensidade do álbum com partes mais lentas (o trio alemão com certeza leu esse blog e aprendeu que as músicas precisam de picos e vales).
E é Vampires que prepara o terreno para Tribulation Nation, que te deixará a tarde toda ecoando tribulatioooon natiooon por aí.
O país: Alemanha.
O álbum: Rough Times.
Abaixo uma transcrição da minha mente, em tempo real durante a primeira audição.
Isso aí... Som novo do Kadavar, e lá vamos nós fazer aquela força, ouvir uma bagaça medíocre, e depois encostar o disco na prateleira para tomar pó.
Eita. Peraí.
Não é que esse som tá legal? Calma que vou ouvir de novo, eu devo estar alucinando.
Mais uma vez.
Outra.
Tribulatioooon natiooon, tribulatioooon natiooon, tribulatioooon natiooon (loop infinito).
Resumo: Curti a parada!
É BOM, É SEM MOFO
Minha principal crítica ao primeiro álbum foi de que era genérico demais. O segundo nem sei. E o terceiro pessimamente mixado.Em Rough Times, o Kadavar acertou na mixagem e, o mais importante, ganhou uma identidade e variabilidade que faltou em outros carnavais.
Sem músicas longas e enrolações de dar sono. As canções são concisas, vão direto ao ponto, e estão muito bem escritas.
A abertura com Rough Times já impõe muito respeito, em uma pegada bem heavy psych (ou acid rock, stoner rock, seja lá o termo que preferir).
Die Baby Die é um hino raivoso, não deixe de ver o clipe!
Vampires é interessante, por quebrar bem a intensidade do álbum com partes mais lentas (o trio alemão com certeza leu esse blog e aprendeu que as músicas precisam de picos e vales).
E é Vampires que prepara o terreno para Tribulation Nation, que te deixará a tarde toda ecoando tribulatioooon natiooon por aí.
Tribulation Nation não é só um refrão grudento, é sobre a política atual. |
Words of Evil é o mais puro heavy metal... Depois do riff de abertura, fiquei aguardando Rob Halford surgir nos vocais.
Voltando a quebrar o ritmo para uma respirada, The Lost Child é mais lenta e cadenciada, uma boa pedida.
Houve espaço até para uma baladinha, You Found the Best in Me.
A única música que definitivamente não me desceu foi a francesa A l'ombre du temps, psicodélica demais.
Mentira.
Ouvi de teimoso mesmo.
E minha teimosia foi bem recompensada. Quatro álbuns depois, os alemães acharam o fio da meada e fizeram um ótimo disco. Rough times, good songs!
Voltando a quebrar o ritmo para uma respirada, The Lost Child é mais lenta e cadenciada, uma boa pedida.
Houve espaço até para uma baladinha, You Found the Best in Me.
A única música que definitivamente não me desceu foi a francesa A l'ombre du temps, psicodélica demais.
QUE ÁLBUM, SENHORES
Eu sempre acreditei no Kadavar, por isso dei tantas chances!Mentira.
Ouvi de teimoso mesmo.
E minha teimosia foi bem recompensada. Quatro álbuns depois, os alemães acharam o fio da meada e fizeram um ótimo disco. Rough times, good songs!
“Your life, your rules. My life, my blues.”
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FICHA TÉCNICA:
Artista: Kadavar
Ano: 2017
Álbum: Rough Times
Gênero: Heavy Psych
País: Alemanha
Integrantes: Christoph “Tiger” Bartelt (bateria), Christoph “Lupus” Lindemann (vocal e guitarra), Simon “Tiger” Bouteloup (baixo).
MÚSICAS:
1 - Rough Times
2 - Into the Wormhole
3 - Skeleton Blues
4 - Die Baby Die
5 - Vampires
6 - Tribulation Nation
7 - Words of Evil
8 - The Lost Child
9 - You Found the Best in Me
10 - A l'ombre du temps
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FICHA TÉCNICA:
Artista: Kadavar
Ano: 2017
Álbum: Rough Times
Gênero: Heavy Psych
País: Alemanha
Integrantes: Christoph “Tiger” Bartelt (bateria), Christoph “Lupus” Lindemann (vocal e guitarra), Simon “Tiger” Bouteloup (baixo).
MÚSICAS:
1 - Rough Times
2 - Into the Wormhole
3 - Skeleton Blues
4 - Die Baby Die
5 - Vampires
6 - Tribulation Nation
7 - Words of Evil
8 - The Lost Child
9 - You Found the Best in Me
10 - A l'ombre du temps
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caraca hein brotha, eu acho essa banda do caralho desde o início. Meus pêsames pelo seu descontentamento a princípio sobre a mesma! kakakakak
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