Chegou o momento mais aguardado no ano...
Aquele momento em que uma banda fica sabendo se foi capaz, ou se passou raspando. O momento mais esperado que o Oscar. O momento mais esperado que o Grammy. O momento mais esperado que chuva na Cantareira.
Eis a lista dos melhores álbuns de 2016!
Foi um ano muito bom em termos de produção musical, e muito ruim em temos de perdas. Grandes nomes se foram e certamente deixarão saudades.
O gênero que mais se destacou foi, surpreendentemente, o thrash metal. Bandas clássicas e emergentes lançaram álbuns novos, com uma qualidade ótima, e eu, obviamente, não dei conta de ouvir tudo.
Aqui vale a máxima de sempre: A lista de melhores do ano nunca é estática. Ela pode mudar a qualquer momento, caso eu descubra algo que mereça aparecer por aqui.
Tem indicações? Sentiu falta de alguma coisa? Sua lista ficaria diferente? Compartilhe sua opinião nos comentários... Só não me xingue, por favor, tenho problemas de autoestima.
Chega de enrolação, vamos aos resultados!
Aquele momento em que uma banda fica sabendo se foi capaz, ou se passou raspando. O momento mais esperado que o Oscar. O momento mais esperado que o Grammy. O momento mais esperado que chuva na Cantareira.
Eis a lista dos melhores álbuns de 2016!
Foi um ano muito bom em termos de produção musical, e muito ruim em temos de perdas. Grandes nomes se foram e certamente deixarão saudades.
O gênero que mais se destacou foi, surpreendentemente, o thrash metal. Bandas clássicas e emergentes lançaram álbuns novos, com uma qualidade ótima, e eu, obviamente, não dei conta de ouvir tudo.
Aqui vale a máxima de sempre: A lista de melhores do ano nunca é estática. Ela pode mudar a qualquer momento, caso eu descubra algo que mereça aparecer por aqui.
Tem indicações? Sentiu falta de alguma coisa? Sua lista ficaria diferente? Compartilhe sua opinião nos comentários... Só não me xingue, por favor, tenho problemas de autoestima.
Chega de enrolação, vamos aos resultados!
10º lugar - GHOSTLIGHTS (Avantasia)
Ótimos músicos convidados, e um projeto audacioso. Mas Tobias Sammet parece tropeçar na própria ambição, ao não conseguir conectar todos os pontos da história e falhar ao encaixar os músicos envolvidos. Perde a coerência e não entrega a história que tanto prometeu.
9º lugar - TERMINAL REDUX (Vektor)
Ficção científica e uma pegada extremamente técnica. Não espere um som fácil de digerir, pelo contrário, a voz gutural e faixas longas deixam o álbum meio cansativo. O ponto forte é a construção da história, mostrando que os músicos também manjam de física.
8º lugar - A MOON SHAPED POOL (Radiohead)
Longe de ser genial, como dizem por aí. Desde The Beatles, é a banda mais superestimada da história. O novo álbum reaproveita canções antigas e pode soar preguiçoso em certos momentos. O clima intimista e reflexivo é uma consequência da conturbada fase pessoal de Thom Yorke.
7º lugar - HARDWIRED... TO SELF-DESTRUCT (Metallica)
Um retorno às origens? Não. Menos, bem menos. Alguns erros graves são cometidos, como a duração exagerada. Entretanto, o grupo mostra lampejos do craque que já foi um dia, e isso é o suficiente para o álbum ganhar pontos positivos com a torcida.
6º lugar - DYSTOPIA (Megadeth)
Cyberpunk, política e terrorismo são o plano de fundo. Um prato cheio para os haters, que consideraram o álbum xenofóbico. Com mudanças na formação, Dave Mustaine conseguiu corrigir a rota do Megadeth e lançou um álbum muito acima das expectativas (e polêmico!).
5º lugar - AFFINITY (Haken)
Uma capa lembrando um velho sistema operacional, letras sobre a evolução da computação e sua relação com a humanidade. Tudo sob uma forte influência do rock progressivo oitentista. O som complexo pode assustar de início, mas vale ser ouvido com máxima atenção.
A jornada de um bobo da corte é capaz de superar eventuais problemas de execução e limitações técnicas. Com poucos recursos e simplicidade única, esse álbum conceitual se confunde com a narração de um conto. É capaz de envolver o ouvinte que mergulhar na história.
3º lugar - IV (Black Mountain)
Referenciando clássicos dos anos 70, IV soa provocativo e entrega o oposto do esperado. Ao produzir um som psicodélico e ao mesmo tempo objetivo, os canadenses escapam de vícios do gênero. Se prepare para viajar!
2º lugar - SORCERESS (Opeth)
Esses suecos definitivamente não curtem a zona de conforto. Um disco excelente, em que seu maior pecado é ao mesmo tempo sua maior virtude. Quebrar paradigmas sempre gera mal estar, e seria estranho se não fosse assim.
1º lugar - BLACKSTAR (David Bowie)
"And the Oscar goes to..."!
Frases jogadas ao vento e uma aparente falta de lógica. Tudo parecia tão nonsense. Até que alguns dias após o lançamento a história do álbum se encaixou.
Introspectivo e melancólico, não há como não se encantar com as influências jazzísticas e atmosfera perturbadora. Não foi um álbum, foi um réquiem.
*Para ver minha lista completa dos melhores de 2016, clique aqui!
Frases jogadas ao vento e uma aparente falta de lógica. Tudo parecia tão nonsense. Até que alguns dias após o lançamento a história do álbum se encaixou.
Introspectivo e melancólico, não há como não se encantar com as influências jazzísticas e atmosfera perturbadora. Não foi um álbum, foi um réquiem.
*Para ver minha lista completa dos melhores de 2016, clique aqui!
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"Ótimos músicos convidados, e um projeto audacioso. Mas Tobias Sammet parece tropeçar na própria ambição, ao não conseguir conectar todos os pontos da história e falhar ao encaixar os músicos envolvidos. Perde a coerência e não entrega a história que tanto prometeu."
ResponderExcluirNão escutei esse disco do Avantasia. Acho que não escutei Avantasia nos últimos dez anos, pelo menos. Mas isso não importa. O que me chamou atenção é que o texto sobre ele dá uma idéia que é um disco ruim ou, com boa vontade, um disco apenas OK. E ele é o DÉCIMO MELHOR DISCO DO ANO PASSADO! Ficou uma impressão que ou você escutou pouca coisa em 2016 ou o ano foi uma bosta hehe.
Eu tenho uma dificuldade gigantesca para fazer uma lista de melhores do ano. Sempre esqueço de vários discos que foram lançados no ínicio do ano e nem cogito escolhe-los. Mas eu colocaria Blackstar no primeiro lugar sem nem precisar pensar muito sobre isso. Gostei do disco do Metallica, embora não de tudo. Sorceress é muito bom, mas acho que esse caminho do Opeth tá precisando de uma pitada de algo completamente novo. Acho os dois anteriores melhores.
Affinity é bacana tb, mas não colocaria na minha lista. Penso que este pode ser um disco que vá crescer quando for revisitá-lo, não sei pq.
Achei Dystopia um bom álbum, mas nunca achei que fosse essa brastemp toda que todo mundo achou. Meses depois de ouvir, não consigo me lembrar da maioria das músicas. E isso tem sido recorrente com o Megadeth. Acabei de olhar o setlist do Endgame é não consigo me lembrar do riff de váras músicas. Isso me incomoda muito. Há mais de uma década não escuto o St. Anger e nunca fui fã do disco, mas consigo cantarolar os riffs de Some Kind of Monster ou Invisible Kind ou Dirty Window. O Metallica sempre foi bom nisso. Mesmo que não seja legal, vc vai se lembrar dos riffs ou melodias vocais das músicas.
Fora isso, muito interessante o blog. Já tinha lido textos daqui na Collector's Room e gostei. Vou acompanhar.
"Ficou uma impressão que ou você escutou pouca coisa em 2016 ou o ano foi uma bosta hehe."
ExcluirTalvez sejam as duas opções! Hahaha...
Devo ter escutado uns 35/40 álbuns lançados em 2016. Não é um número muito expressivo. Deixei passar muitas coisas (que ainda pretendo ouvir), como o do Anthrax que tá todo mundo elogiando. Só os ouvi na abertura do show do Iron, mas aí não conta!
De forma geral, achei o ano meio abaixo do esperado. Apesar de ter um certo medo de fazer esse tipo de afirmação... As vezes sou eu que estou ficando mais chato! Rsrsrs...
Especificamente sobre o do Avantasia, eu gostei bastante da parte instrumental, arranjos, melodias... Sob essa ótica mereceria uma nota melhor.
O que matou foi a história e as letras. Tem gente que não liga muito para essas coisas, mas eu penso que por ser um álbum conceitual, deveriam ter dado uma maior importância nisso. Senão, perde o sentido.
Valeu pelos comentários, Alípio!