Miles Davis


Blue Moods - 1955

Esse pode não ter sido o primeiro álbum com a assinatura de Miles Davis, porém é um dos primeiros trabalhos de sua carreira a atingir uma grande relevância e abrangência.
O time é pesado, contando com Charles Mingus nos arranjos e baixo, Elvin Jones na bateria, e muita excentricidade na escolha dos instrumentos, como o caso do vibrafone liderado por Teddy Charles.
O resultado é uma sonoridade um tanto quanto exótica (não achei palavra mais adequada), um ar melancólico e suspenso, quase preguiçoso em certos momentos. A levada sutil e de interpretações fáceis para grandes composições de jazz da época fazem de Blue Moods uma ótima porta de entrada para esse mundo.

The Musings of Miles - 1955

Esse álbum é curioso do ponto de vista cronológico, visto que foi gravado antes de Blues Moods, mas lançado apenas depois. Muito provavelmente por uma ação comercial para aproveitar-se do embalo e sucesso de seu "antecessor".
De fato, The Musing of Miles é um trabalho modesto. Miles Davis está longe de seu auge. A própria crítica da época classificou o trabalho como agradável, porém longe de ser fundamental.
Como curiosidade, esse foi o primeiro disco de Miles a ser lançado no formato de 12", e o quarteto que o acompanhou viria a se tornar o núcleo de seus trabalhos sucessores.
Com apenas duas composições próprias, os grandes pontos ficam por conta de A Night in Tunisia, um clássico escrito por Dizzy Gillespie, e (minhas duas favoritas) as composições de Arthur Schwartz, I See Your Face Before Me e A Gal in Calico.

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Sobre o Unknown

Depois de anos de estudo e dedicação à engenharia, percebi que era tudo um grande pé no saco. Joguei as coisas pro ar e fui para a ilha de Balboa (pode procurar no Google, ela existe!). Agora fico deitado na rede e ouço rock o dia todo.

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